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Mostrando postagens de março 6, 2022

Fatalismo, livre arbítrio e o mundo que almejamos

Décio Luís Schons  (*) Assisti há anos um filme ambientado na Índia, durante os acontecimentos que levaram à independência daquele país na década de 1940, focando os conflitos entre hindus e muçulmanos característicos do período. A cena que mais me marcou retratava episódio em que um jovem britânico recebia de um religioso hindu a notícia de que uma massa de manifestantes hindus estava se dirigindo a determinada praça e que o caminho dessa manifestação cruzaria com o de uma outra, de muçulmanos. O desfecho desse encontro, incluindo algumas centenas de mortes, foi antecipado com tranquilidade pelo religioso. O jovem britânico apressou-se a sugerir que se informasse à polícia, para que uma das manifestações fosse desviada e assim se evitasse mais um desastre. A resposta do guru ilustra muito bem o fatalismo de algumas religiões e correntes religiosas: “O que tiver que acontecer já está escrito. De nada adianta tentar interromper ou desviar o curso do destino. Aprenda que essa é a rod